Eu adoro a ideia de que hoje em dia singles e álbuns são apenas coisas que acontecem entre um momento e outro que uma celebridade divulga que tomou chifre, foi abandonada pelos amigos, ou até mordida por uma lacraia. É a era da turnê promocional dos problemas pessoais.
Pessoas estão falando sobre suas frustrações pessoais como se fossem a sua música nova de trabalho. Antigamente ainda se cantava sobre ser corno, belas canções nasceram assim. Hoje você só dá uma exclusiva lançando o seu chifre de trabalho.
Aí, olha essa outra daí que vi no feed. A quem interessa isso? Certo, pessoas. Mas quem e por que alguém contaria tantos detalhes esclarecendo essas dinâmicas às pessoas que consomem esse conteúdo? Quando virou conteúdo? Celebridades não precisam fazer mais nada fora ter um ex.
Antes elas ainda tinham que fazer algo mesmo que questionável. Agora é "vamos fazer uma autópsia desse namoro que deu errado?
E essa jaqueta que parece que vomitaram um saco de Skittles nele.
O Hulu e o Peacock não tem distribuição fixa no Brasil. Então os programas deles podem tá desde o Star+ até a TV Aparecida. Se não estão, eu me reservo ao direito de pirateá-los.
Eu também me reservo ao direito de piratear qualquer coisa que esteja numa plataforma oficial mas eu não tenha assinatura pois não tenho dinheiro pra tal. Como pode ver, eu sou muito generoso com meu equilíbrio de valores morais. Eu me sinto um menino assistindo por uma fresta no telhado do Teatro Municipal à mais maravilhosa ópera já criada. Mas com um HD de 1 TB de seriados.
Messi fez os Estados Unidos amarem futebol mais rápido que Ted Lasso. E não é impressionante que Messi tenha feito o mundo também assistir a MLS. É impressionante que ele tenha feito o americano assistir a MLS.