Lula, Clinton e a importância de games na política
Siga o dinheiro. Ou a seta no mapa no canto da tela.
Pedi para esse app de inteligência artificial desenhar “Brazilian president Lula playing PS1” e ele me deu isso. Estou satisfeito? Não. Mas confesso que já contratei designers e tive um resultado pior. E também já recebi designs irados. Acho que você só precisa se preocupar com seu trabalho se você for substituível pelo equivalente ao que é esse desenho do Lula jogando Play 1 na sua profissão.
Podemos pular a parte que eu peço desculpas pela demora? Obrigado. É feio pra mim é chato pra vocês.
Sério, esse mês de mudança foi maluco e agora as coisas estão se organizando. Eu prometo não me afastar de vocês por esse período de novo. Desculpa. Oh droga, lá fui eu de novo.
Vamos trabalhar.
Uma coisa que me deixa muito feliz é maratonar tipo 7 temporadas duma série através de algum meio pirata. Eu depois pesquiso quanto estão todos esses DVDs/Blue-Ray e tenho a sensação de que ganhei aquela quantia em dinheiro.
Eu nunca fui à uma Marcha da Maconha. Usar maconha me dá preguiça de ir marchar por ela.
O casamento no cartório deveria ser algo mais barato às terças e quartas, como ingressos de cinema. A relação entre um casal que começa bem honesta sobre desejar economizar dinheiro tem tudo para dar certo.
Ao longo prazo, quando alguém demonstra ser pão duro, é algo que abala uma relação mais do que uma traição. De verdade. A Hillary Clinton perdoou o Bill quando ele ganhou uma mamada da Mônica. Mas ela queria instalar um PC gamer foda, ele reclamou do valor total (a Hillary montou um PC que era pra rodar jogos pelos próximos anos. E ela pediu a melhor cadeira gamer do mercado. E fez isso tudo pelo Kabum, que costuma ter os melhores preços na hora de montar seu PC Gamer monstrão. Acessa aí: kabum.com.br e monta uma máquina mais contundente que a ereção do Bill Clinton quando esse velho safado estava ejaculando no vestido daquela pobre estagiária que virou piada em talk-shows duma forma muito irresponsável. E nesse momento eu estou escrevendo sobre isso dum ponto de vista crítico sobre como a mídia usou essa mulher como saco de pancada, mas ao mesmo tempo eu ironicamente (melhor, hipocritamente) estou fazendo o mesmo mal. Hm.
Às vezes você tem que entender o processo do seu trabalho enquanto escritor e comunicador. Eu ainda estou entendendo, 19 anos depois de começar. Eu fico incomodado quando vejo comediantes falando com tanta certeza sobre o que é comédia. Eu tenho uma coisa mais socrática sobre esse trabalho. Eu ainda entendo que tudo que sei não é o bastante. Ele dizia “só sei que nada sei”. Assim, dublado.
Eu acredito na constante evolução. Não que eu atingi ela já, pelo contrário, ainda está muito longe. E não é que eu eu pense "talvez eu nunca seja perteito", não, esse nem é o debate. É que talvez eu não seja nem uma pessoa "minimamente boa". E eu não estou pedindo confete. Eu acredito honestamente que tem uma quantidade tão grande de defeitos em mim que perfeição seria algo se a vida durasse uns 600 anos. Se eu sair fora dessa com uns 70 ou 80, eu tô feliz se eu acreditar do fundo do meu coração que eu sou "até que um velho ok que fechou o jogo da vida com uma média de 5, e isso bastou, ele fez o mínimo necessário." Isso não é humor depreciativo, é apenas uma leitura honesta que venho tentando fazer ao longo dos anos.
Uma coisa que eu tô evitando é ir em eventos de rap como "especialista". Eu não sei. Não está certo. Eu sou um estudante. Se vocês soubessem o quanto eu não sei de Hip-Hop, apesar de saber tanto, (sim, eu não nego, eu sei MUITO, you can not fuck with me on that one e se a gente jogar uma partida de “Perfil” em que todas as perguntas são sobre Hip Hop, eu conheço pouquíssimas pessoas que ganhariam de mim), o que importa é que o eu não sei e isso é MUITO mais do que eu conheço. Então para mim ser um eterno estudante é muito mais gostoso. É bom porque eu nunca gostei de escola ou da faculdade. Então é legal sentir prazer em ser um estudante de alguma coisa. Eu as vezes converso com um amigo e ele me fala um nome. E eu vou atrás. E fico nessa por semanas aprendendo e me divertindo. Hip Hop sempre foi isso desde que eu era criança. As vezes eu fico só lendo fichas de álbuns. É um barato descobrir coisas novas do rap - novas de hoje e novas de 93 ou 2002.
Mas então, o Bill Clinton reclamou da grana que a Hillary queria pra montar a perfeita estação de games e ela terminou com ele porque ela perdeu encanto por ele quando ele se revelou um pão duro. Ela inclusive jogou o caso com a Levinsky à tona na cara dele 2 décadas depois de ter perdoado o cara. "Você foi um filhadaputa por não ter pago um advogado para fazer um acordo de confidencialidade com ela. Você quase fodeu o game porque não quis comprar o silêncio dela. Que bom que a sociedade odeia mulheres, vai dar um jeito de fazer ela parecer a vilã e você vai sair livre do impeachment com os melhores números de aprovação popular da sua carreira: misoginia é mágica, eu sei. Mas ela com certeza não vai existir daqui a uns 20 anos quando eu for candidata e de forma alguma vai ser parte do motivo pelo qual eu vou perder a eleição.".
Essa piada foi um oferecimento Kabum.
Mentira, eles não me pagaram por isso. Mas eu acho que serve como case para mostrar que eu poderia escrever piadas patrocinadas com qualidade.
Hey, não fui eu que inventou o capitalismo. Eu só estou tentando sobreviver a ele. E se possível ter orçamento diário para 2 cappuccinos por dia.